A liberdade da fantasia



        Olá! Por meses, fiquei arquitetando qual seria a primeira postagem por aqui. Pensei em falar sobre meus personagens ou começar com alguma ilustração seguida de uma pequena narrativa, mas, enquanto degustava uma tangerina tão doce quanto mel, tive uma ideia: "E se eu escrever sobre um benefício incrível de criar histórias de fantasia? A liberdade criativa!"

        Eu deveria ter comido tangerina antes! Elas são ricas em complexos de vitamina B, que ajudam nas funções cognitivas como memória e atenção, além do cheirinho cítrico, capaz de aliviar o estresse e a ansiedade.
Fonte: Breve pesquisa no Google.

        Enfim, escrever fantasia é, ah, maravilhoso! Todo processo criativo começa com uma tela em branco e um universo fantasioso é um quadro sem moldura, só tela, e você vai indo, indo… Cria mundos, lugares, seres, culturas, histórias que se entrelaçam e seguem em novos enredos, e acho que tudo combina com fantasia, veja só:

        - Um romance de um casal vindo de reinos inimigos? Um clássico!
        - Um thriller num labirinto vivo e desafiador? De roer as unhas!
        - Uma comédia sobre um gigante com medo de altura? Como isso seria possível? Pois bem, é!

        As opções são ilimitadas e, quando tem um toque de magia, vish, aí que a brincadeira fica melhor. Mas mesmo com toda essa liberdade, não vejo tal gênero literário como algo sem pé nem cabeça. Muito pelo contrário, existe um motivo por trás de cada feitiço e reviravolta nas ações dos personagens que deixam os leitores surtados! Essa é a melhor parte, confesso.

        Meus exemplos foram todos na pegada medieval, mas a fantasia não está presa a essa era. Sei que Star Wars, de George Lucas, mescla o universo fantasioso com elementos futuristas, e Harry Potter (mantendo a obra separada da autora) vai estudar magia e poções num mundo bruxo coexistente com o mundo dos trouxas, com ônibus e carros. Assim nascem os subgêneros!

        Sobre nós, escritores, temos nossas inspirações: outros autores, livros, músicas, um chocolate quente em uma tarde de clima "hoa, hoa, hoa…" (frio e nublado) e, a mais importante, a realidade. Quem nunca teve a melhor ideia da vida em um banco de ônibus, voltando do trabalho ou do curso? A cabeça cheia depois de um dia longo, só esperando o momento de encostar no travesseiro e sonhar… mas, às vezes, isso acontece com os olhos abertos, e é aí que a liberdade nos encontra.

        Por mais fantasioso que um novo mundo seja, ele ainda terá semelhanças com este em que vivemos. Um tipo de governante severo, um grupo revolucionário, perseguição a uma parcela com poder único, e aquele personagem (muito parecido com alguém que você não suporta) sempre se dando mal. Não é maravilhoso?!

        Essa liberdade de criar o que queremos, alterar a realidade e, assim, formar novas a cada parágrafo, é fascinante!

        Confesso que estava nervosa com esta primeira postagem, mas tomei gosto por escrever aqui e logo irei compartilhar minhas ideias, histórias e ilustrações. Então… segue aí! Ou lá no Instagram: @lisafazarte

        Obrigada pela leitura e tchau tchau :*

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